Teste

sábado, 5 de abril de 2008

Sessão da Tarde - 002

O Rapto do Menino Dourado (The Golden Child)
Diretor: Michael Ritchie
Elenco: Eddie Murphy, J.L. Reate, Charles Dance, Charlotte Lewis, Victor Wong ... ...
Ano: 1986
Duração: 91 min

"Eu, eu, eu, eu, eu quero o punhal. Por favoooor!"

Um dos melhores filmes de Eddie Murphy, para falar a verdade eu nunca mais ví ele fazer nada que preste, a não ser a dublagem do Burro em Shrek. Podia passar trocentas vezes na TV, mas todas às vezes eu estava lá prostrado no sofá assistindo. Bons tempos em que eu tinha aula até as 12h, chegava em casa, almoçava esperava acabar Vale a Pena Ver de Novo e depois tome-lhe filme! Engraçado como naquele tempo os filmes eram, tão curtinhos mas pareciam durar a tarde toda. :D


O filme conta a estória do “Menino Dourado” (é, o guri não tinha nome), que era tipo uma encarnação do Buda e que além dos poderes extraordinários trazia consigo o dom da compaixão da humanidade. O guri é seqüestrado por um filho do capeta, que na sua forma humana tinha o nome de Sardo Numspa (Charles Dance).
Nesse bolo todo é que entra Chandler Jarrell (Eddie Murphy) um "descobridor de crianças perdidas", que seria o escolhido segundo Lá Kee Nang (Charlotte Lewis), uma bela sacerdotisa tibetana para resgatar o guri cabeça de aeroporto de mosquito das garras do mal.



No meio desse auê todo ele tem que conseguir o Punhal Sagrada de Ajanti. E é justamente por causa desse punhal que ele protagoniza uma das cenas inesquecíveis desse filme, a cena em que ele pede o punhal ao Velho (Victor Wong, mas um sem nome) que anteriormente havia lhe roubado U$ 100 na venda de um medalhão, e ele fala a clássica frase: Eu, eu, eu, eu, eu quero o punhal!!!
O coroa na verdade lhe deu, de forma não muito ética, um medalhão que iria protegê-lo no final de filme quando ele enfrenta o enviado do capeta, com cara de escocês, na sua forma diabólica. No final das contas ele salva o mata o cara mal, salva guri e ainda fica com a gostosa. O final é totalmente previsível, mas o desenrolar da estória é que muito engraçada.



Uma das várias cenas engraçada desse filme é quando ele vai recuperar o punhal após passar pela aprovação do coroa, mas para isso ele deve atravessar um caminho sem derrubar a água do copo. Ai vem o monólogo:

- É moleza.
- É moleza! Ouviu?
- Vamos lá...
- Não há chão.
- Ah, entendi.
- Há chão, mas vocês fazem parecer que não há.
- Para me fazer voltar correndo.
- Há um chão, Monty!
Então ele joga uma moeda e espera o barulho dela ao atingir o chão. Ele vai se abaixando com a mão na orelha pra tentar a ouvir, e vai se abaixando, e vai se abaixando até q ele levanta o corpo gritando desesperado:
- Não há chão nenhum aqui!
- Droga.

Logo depois vem a cena:

Eddie: Quantas pessoas sobreviveram a esse teste?
5 segundo de silêcio!
O Velho, com voz de horripilante: Nenhuma!
Eddie, gritando desesperado: Nenhuma?
Eddie: Nenhuma? Vou acabar com você quando sair daqui.



ahuahauahahu
Não tem como não rir com as caras e bocas dele!

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