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quinta-feira, 2 de abril de 2009

Barra Grande de Camamu - 2º dia - Passeio das Ilhas

2º dia em Barra Grande, acordamos cedo (quer dizer, Cris acordou e nem tanto), nos arrumamos e fomos tomar café. A pousada estava vazia, eu Cris e mais um casal. O café da manhã era no esquema “você que se service”. Não tinha nada demais, café, leite, suco, pão, bolos, cucuz, queijo, ovo e frutas. Mas tudo muito gostoso. Simples, mas serviu para nos abastecer até o almoço, que eu não fazia a mínina idéia de onde seria.
Depois que estávamos comidos (e lá ele) saímos da pousada em busca de um barco pra fazer um passeio pelas ilhas a R$ 25 por pessoa. É um passeio básico que todos devem fazer ao ir lá em Barra Grande. Dona Lú que também trabalha lá na pousada nos indicou um barco chamado "Quem trabalha Deus ajuda" para fazer o passeio, e então voltamos ao atracadouro pra procurar esse tal barco, mas não achamos. Ou melhor, achamos o barco, mas não o dono. Foi ai que aparece uma criatura oferecendo o mesmo passeio só que em uma Escuna e pelo mesmo preço, R$ 50 o casal. "Acertamos" com a escuna e voltamos pra pegar nossas coisas na pousada. Quando voltamos para pegar a escuna outra pessoa nos interceptou e disse que tinha uma escuna maior e melhor do que a que tínhamos acertado, só tinha mais um casal nela e ele ainda faria mais barato, R$ 40 o casal. O olho cresceu e mudamos de escuna. Fomos então na Escuna Talismã.

Quase me arrependi disso depois porque saímos com 1h de atraso já que havia acontecido problema na corda que dá a direção ao leme e o marinheiro estava resolvendo na hora. Disse que quase me arrependo porque os ostros barcos todos saíram às 10hs, o nosso só saiu às 11hs, mas isso foi bom porque os lugares que paramos estavam sempre vazios já que chegávamos assim que todos já tinham saído. Deu um ar de exclusividade ao passeio.




E exclusividade maior do que uma Escuna só para 2 casais eu acho que não existe. Tava tirando onda de barão lá! Só 4 pessoas mais o marinheiro e o comandante, em uma escuna que na alta estação sai com 40 a 50 pessoas. Muito chato mesmo! Não entendo como é que gente rica ainda precisa de analista para resolver seus problemas com tanto lugar bonito no mundo! Pois bem, eu que sou tabaréu tirei foto até do banheiro da escuna, e ficamos esperando chegar no nosso primeiro destino curtindo o mar e se refrescando com vento na cara!







E chegamos a ele, Coroa Vermelha, um pedaço de terra no meio do nada. De um lado água um pouco mais escura e areia limpinha, e do outro água clara com pequenas pedras e corais espalhados pela areia. É um pedaço de terra mesmo, andando devagar dá pra conhecer ele todo em menos de meia hora. Mas o lugar é lindo e paradisíaco. Só estávamos eu Cris e o outro casal. Tinha um pedaço da ilha que dava até pra "namorar" sem que ninguém visse de tão longe de tudo que é o lugar. :D







Então ficamos ali aproveitando o mar que estava mais tranqüilo que mosquito em perna de tetraplégico. E ficamos discutindo sobre a crise no EUA, a alta do dólar, a influência da China nas importações do país. Todos os assuntos pertinentes ao momento. :D






Saindo dali fomos para a Ilha da Pedra Furada que como o nome sugeri têm uma pedra com um "futo", e foi feito naturalmente. E não é um furinho qualquer não. Eu achava que era um buraquinho na pedra, mas o negócio é grandão!







Pra falar a verdade a ilha deveria se chamar Ilha das Pedras Furadas, no plural mesmo, porque o que mais tem na ilha é pedra escavada naturalmente. Tinha até uma com uma certa conotação sexual. hehehehehehh







Saímos de lá, maravilhados com as belezas naturais do lugar. E fomos rumo a Ilha do Goió, colado na Ilha do Sapinho para encher a pança que ninguém é de ferro! Eu aproveitei pra assumir o comando da Escuna e completar minha tirada de onda de barão!!!





A ilha de Goió não tinha nada demais, mas a água estava muito gostosa. Refrescamo-nos, e voltamos para a escuna e partimos para Sapinho pra um merecido almoço. Em Sapinho fomo a um restaurante indicado pelo pessoal da escuna. Pegamos uma moqueca de camarão a R$35,00. Comi camarão até fazer bico! Chega cansou!






Depois de almoçar e descansar um pouco partirmos para o nosso último destino. A Ilha do Campinho, percorrendo assim um total de 5 ilhas, cada uma mais bela que a outra. Só pra variar, a essa praia estava completamente vazia também!





Depois de um dia divertidíssimo voltamos para Barra Grande já imaginando o que faríamos de bom para preencher o nosso 3º dia na ilha. À noite compramos uns "mantimentos" na cidade e voltamos para nosso quarto. Assistimos a um filme no notebook, vimos Big Brother e caímos nos braços de Morfeu!


É muito chato tirar férias!!! :D

Barra Grande - 1º dia - A ida : 2º dia - Passeio das Ilhas : 3º dia - Passeio de Jardineira : 4º dia - A volta

Barra Grande de Camamu - 3º dia - Passeio de Jardineira

3º dia de nossa viagem. Como eu já sabia que os passeios não saiam cedo, geralmente às 10h, eu já não acordei tão cedo. Arrumamos as coisa com calma, tomamos um bom banho e descemos para tomar café. Depois de utilizar a velha tática ninja das férias que é comer muito no café da manhã para não sentir fome na hora do almoço fomos falar com Dona Aline que telefonou para um rapaz que fazia um passeio de Jardineira (R$ 30 por pessoa, mas tem choro), e que não sei por que eu só queria chamar de Laranjeira. E Cris como boa companheira que é sempre me cutucava pra me corrigir: Que Laranjeira menino, é Jardineira! E eu prontamente respondia pra não ficar abatido: Sim, que seja, tudo tem haver com planta!

Depois de alguns minutos chegou a Jardineira dirigida por Pedro, que seria no nosso guia. O passeio passaria por Taipus de Fora, Morro do Farol, Lagoa Azul, Trilha das Bromélias, Praia e Lagoa Cassange e Morro do Celular. Não necessariamente nessas ordem. Na Jardineira tinha mais um casal de São Paulo que infelizmente eu não lembro o nome, e outro casal, Claudia e François (não tenho certeza se é assim que se escreve, a pronuncia é Fraçuá), ela de São Paulo e ele da França, sendo que ambos moravam há 10 anos no EUA. Não sei por que cargas d'água ele foram andando a primeira parte do percurso que seria até Taipus de Fora. Dá uns 7Km pela praia. Eu gosto de andar em trilhas, mas 7 Km é cruel!!!

Pois bem, subimos na Jardineira e lá fomos nós. Eu achando que por ela ser alta não ia balançar muito, "ledo engano". Pense num bicho que chacoalha!!! Pensou? Multiplique por uns 10 que chegava perto da metade do que a Jardineira balançava. A estrada é muito ruim, cheio de subidas e descida causado por buracos e irregularidade da pista. Me senti numa Montanha Russa de tanto subir e descer. Mas é um passeio diferente e divertido, vale a pena.



Depois de muito balançar chegamos a Taipus de Fora aonde reza a lenda tem as melhores piscinas naturais da região. E pior que não era mentira. A criatura que vai lá e não mergulha ou faz uma flutuação merece morrer, porque o lugar é lindo demais pra deixar passar a oportunidade. A praia estava do jeito que eu esperava e precisava, bem vazia de gente e de água também. Assim os corais apareciam e as piscinas naturais se formavam. Por causa da água, não é por causa das pessoas. :D




Peguei minha maquina digital, coloquei no saco estanque e caímos no mar. Nos divertimos no mar esperamos a maré secar um pouco mais para aproveitar as piscinas.





Enquanto eu preparava as coisa pra cair no mar, a outra brincava com os peixinho no corais. Parecia até um aquário gigante o lugar.




A água não estava tão clara quanto eu gostaria porque a maré ainda estava vazando, deixando a água um pouco agitada. Mas mesmo assim a visibilidade estava muito boa. Me diverti muito mergulhando no meio do cardumes, olhando os peixes de pertinho, e até pegando alguns nas mãos.








Depois de brincar por mais de 1 hora saímo e fomod almoçar porque a Jardineira sairia às 13h30min. Fomo no restaurante que segundo Pedro era ponto de apoio deles. Achei o preço um pouco caro, mas quem tá na chuva é pra se molhar mesmo. Já quem não existia muitas opções, comemos ali mesmo. Pegamos um Dourado frito por R$ 50 (facada!!!) que veio uma porçao com 3 postas enormes. Já estávamos satisfeitos e ainda tinha bastante comida no prato. Eu comi o que sobrou só pra fazer valer o que paguei.





Durante todo o almoço tivemos a companhia de um totó que comeu peixe comigo, e que assim por se dizer era muito do esperto. O garçom trouxe os pratos ele tratou de sentar ao meu lado, foi o garçom levar tudo quando acabamos de comer que o safado se picou rapidinho! Depois ficamos descansando e apreciando a vista que é muito bonita.








Voltamos a Jardineira e o casal que mora nos EUA já estava lá para se juntar a nós. Pegamos a estrada, agora menos esburaca, e pouco mais barrenta. Chegamos a Lagoa Azul quase loiros de tanto barro.




A lagoa Azual é linda, pena que estava um pouco seca por causa da falta de chuva na região. Nos refrescamos nas águas mornas e descansamos um pouco.






Depois de aproveitar bastante seguimos para a Trilha da Bromélais Gigantes. E põe gigante nisso. Tinha bromélia com uns 3 metros de altura, e em cima das árvores! Eu que não sou besta, subi numa árvore e tirei umas fotos.





Saindo dali fomos conhecer a Lagoa e a Praia de Cassange. A lagoa estava mais fazia que a anterior, mas a praia estava cheia e linda! Eu, e todos do grupo, que já tínhamos tirado o sal na Lagoa Azul ficamos meio que com preguiça de se molhar de na água salgada novamente, e ficamos só tirando fotos.






No cainho paramos no Restaurante Vovó Zezé que vende ótimos doces. Comemos torta de chocolate, torta alemã e cocada de cacau. Esse último eu nunca tinha provado, e é uma delícia. Depois desse pequeno lanche seguimos para o Morro do Celular, que imaginei que tinha esse nome porque era o melhor lugar pra o celular ficar com uma boa recepção. E pior que eu estava certo.
Mas a vista de lá é linda. Dava pra ver a Lagoa e a Praia do Cassange. Dai eu percebi que se não fossem a cerca dava pra dar uma caída no mar, dar uma corridinha de uns 300 metros, cair na lagoa, voltar para o mar e ficar nesse vai e vem o dia todo. :D

Dali seguimos pra o Morro do Farol que tem esse nome, é claro, óbvio e evidente, porque tem um farol lá. Iríamos ver o por do sol de lá, mas algumas nuvens atrapalharam nossa diversão. Mas tudo bem, o dia foi muito divertido, conhecemos lugares lindos e diferentes.

Valeu muito a pena fazer esse passeio. Obrigatório pra quem vai a Barra Grande.



Barra Grande - 1º dia - A ida : 2º dia - Passeio das Ilhas : 3º dia - Passeio de Jardineira : 4º dia - A volta

Barra Grande de Camamu - 4º dia - A volta

E infelizmente chegou o nosso último dia em Barra Grande. Por mim passava uma semana. Se não fosse a ausência de shopping e cinema eu até passaria minha vida toda lá. Mas o peão aqui tem que voltar, fazer o que! Os horários para voltar do barco/ônibus/ferry não me coincidem, ou seja, em algum ponto eu teria que ficar mais de 30min esperando o outro transporte chegar. Fizemos uns cálculos e vimos que dava pra aproveitar a manhã na praia. Fizemos a nossa velha rotina de se abastecer para agüentar o resto do dia. Dessa vez saímos apenas com a maquina digital e dinheiro na mão e fomos tomar banho ali por perto mesmo, na praia de Barra Grande e Ponta do Mutá. Depois de uma descansada da rede pegamos o caminho da praia.





A água da Praia de Barra Grande é bem clara e calma. Muito gostosa pra tomar um banho. Eu andava, caia na água e voltava a andar. E assim fui me divertindo!






Já a praia da Ponta de Mutá tem algumas piscinas naturais e tem um pouco de ondas, já que é voltada para o mar.




Andamos até achar um pequeno farol, ai percebi que aquele farol é uma que eu tinha visto lá na Praia de Taipus de Fora. Ou seja, se eu continuasse andando (7Km) eu chegaria a Taipus de Fora. Olhei para um lado, olhei para o outro, olhei o relógio e disse: É, vamos voltar né? Se não agente vai acabar perdendo o barco. Então voltamos, nos banhando e aproveitando o mar.

Fechamos a conta na pousada, pegamos o barco o e fomos com aquela vontade de querer ficar mais! Pegamos o ônibus de 14hs, fomos comento a minha receita patenteada de sanduíche de atum com queijo cheddar e Nescau. Chegamos a Bom Despacho quase à noitinha. Quando pegamos o Ferry já havia anoitecido. Chegamos a Salvador com a maior vontade de retornar a Barra Grande.



Passamos 4 ótimos dias inesquecíveis!!! E com certeza um dia eu volto lá!
Agora estamos terminando os preparativos para viajar para Morro de São Paulo, aonde completaremos nossas férias!!!!

Barra Grande - 1º dia - A ida : 2º dia - Passeio das Ilhas : 3º dia - Passeio de Jardineira : 4º dia - A volta

Barra Grande de Camamu - 1º dia - A ida


Ah, o verão. Dizem que é a estação da perdição. É porque é no verão que você faz tudo aquilo que vai contar para os seus netos, bisnetos e tataranetos um dia....

Tá, tudo bem, eu sei que não é mais verão, mas o importante é que eu estou de férias novamente. Eu teria que tirar férias até Junho, mas como esse mês não tem PN pra fazer (além do São João) resolvi antecipar um pouco as férias. Ano passado tirei as férias em Maio, mas choveu pra caramba. Então tentei dar um nó em São Pedro e tirei minhas férias em Abril. 20 dias apenas, mas eu acho que vai dar pra curtir bastante!

Pois bem, só pra variar 1 mês antes já estava tudo planejado. Liguei para as pousadas, passei email para lá e pra cá, falei com uns amigos(as), em especial Bina, Drica e Vanessa que me deram umas dicas legais e me ajudaram a escolher os lugares para ir. Pra falar a verdade a Vanessa não me ajudou em nada, disse só que iria ver uns pacotes pra Morro de São Paulo com o Caio e que Barra Grande era bonito, não tinha nada demais, mas era bonito. Resumindo, na verdade ela não me ajudou em PN, mas obrigado assim mesmo. :D

Então decidimos ir para Barra Grande de Camamu e Morro de São Paulo. E como eu disse fui logo pesquisando e planejando tudo. Esse trabalho seria para Cris, porque ela é Turismóloga (o nome é feio, mas designa o profissional de nível superior que conhece, analisa e estuda o turismo em sua totalidade), mas sempre acaba sobrando para mim. Então, esses são os preços e horários, atualizados no final de março de 2009.


Horário do Ferry: Salvador/Bom Despacho e vice-versa. Valor: R$ 3,40
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Horario do ônibus: Bom Despacho/Camamu. Valor: R$ 23,00. Empresa: Cidade do Sol.

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Horario do ônibus: Camamu/Bom Despacho. Valor: R$ 19,00. Empresa: Cidade do Sol.

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Horario da Lancha Rápida: Camamu/Barra Grande e vice-versa. Valor: R$ 25,00. Tempo: 30 min
* Tem barco saindo de hora em hora, das 8h as 17h pelo preço de R$ 6,00 com duração de 1h30min. Também existem lacha de outras empresas em outros horário.

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Se eu fosse rico, pegava um avião e tava lá num pulo, e iria na hora que desse na telha, porque rico quando quer vai, não fica planejando. Nas minhas vidas passadas eu nasci rico, mas nessa eu pedi pra ser pobre só pra ver como era, me dei mal. Resultado:

- 5 min de taxi casa de Cris/Ferry
- 45min de Ferry Salvador/Bom Despacho
- 4hs de ônibus Bom Despacho/Camamu
- 1h30min de barco Camamu/Barra Grande

Ou seja, me quebrei!!!!

Assim como no ano passado esperei o bendito salário das férias para poder viajar. E basicamente era o seguinte: (dinheiro das férias + salário) – dívidas = meréca para viajar. E ainda, tem mais porque a merreca para viajar tinha que ser igual (despesas diárias x dias das viagens) + os imprevistos. Assassinei o meu porquinho de economias e nos jogamos!

Primeiro iríamos para Barra Grande Camamu. Fizemos a reserva para o período de 28/03/09 à 31/03/2009 na pousada Meu Sossego, que fazia jus ao se seu nome, já que a pousada era super tranqüila mesmo. Compramos a passagem do ônibus e do Ferry antecipadamente, com medo de não achar para o dia já que era um final de semana. Ledo engano, o ônibus saiu com no máximo umas 6 pessoas, contando o motorista e o cobrador.

Chegando perto da viagem a previsão dizia que durante o período da que viajaríamos para Barra Grande o tempo estaria parcialmente nublado. Beleza então, agente ia para a parte da praia que estivesse parcialmente com sol que tava tudo certo.
E assim fomos, pegamos o Ferry de 06:10h, mas como o taxi ia passar para pegar agente as 05:45h eu tive que acordar antes das 5h. Eu não acordo tão cedo assim desde a época do..., desde é..., era quando eu fazia..., putz, eu acho que nunca acordei tão cedo assim em minha vida. :D

Só pra sacanaer o taxi chegou mais cedo, e eu ainda estava fazendo minha profilaxia dentaria. Pegamos o taxi e chegamos lá em menos de 5min, já que moramos perto do Ferry e não pegamos um sinal fechado. Sentamos e esperamos o tempo passar e eu ainda pensando na minha caminha quentinha. O Ferry de 06:10h, saiu religiosamente as 06:15h, como já era de se esperar!

Então "45min" depois estávamos em Bom Despacho para pegar o ônibus Bom Despacho/Camamu que segundo consta, 4h depois estaria lá. O horário de saída dele era 07:10h, mas ele sempre espera o Ferry chegar caso ele atrase.

Pegamos o ônibus que passou por Taperoá, Nilo Peçanha, Ituberá, Igrapiuna e finalmente chegaria a Camamu. Algumas cidades bonitas, outras nem tanto. Eu tive uma idéia excelente, diga-se de passagem, em fazer uns sanduíches de patê de atum e queijo cheddar, isso misturado a Nescau em caixinha ficou uma delicia. Resultado, não almoçamos nesse dia por conta desse "almoço" improvisado!






Chegamos em Camamu as 10:50h e eu não fazíamos a mínima ideia de onde se pegava o barco para Barra Grande, e o pior de tudo, o rio estava completamente seco, ai eu pensei comigo: Fudeu! Vamos ter que esperar a maré encher pra pegar um barco.


Foi ai que eu vi minha salvação, uma placa de uma empresa que tinha linhas de lancha rápida, que faz o trajeto em 30min. Ai eu pensei: Lancha, é pequena, calado pequeno, passa tranqüilo mesmo com o rio seco. Mas os horários de saída me fuderam de vez, tinha saído uma 10hs e a próxima só sairia as 14hs. O que é que eu iria fazer durante 3hs numa cidade que eu não conhecia e cheio de sacolas nas mãos. Foi ai que veio a verdadeira salvação. O cara das lanchas disse que tava saindo um barco 11hs. E eu perguntei: E sai assim com o rio desse jeito? Para minha alegria ele disse que sim, sem problema nenhum!

Sai correndo de lá pra pegar o bendito barco e Cris vindo atrás desfilando, parecendo que estava na Fashion Week de São Paulo, e eu dizendo: corre mulher pra não perder o barco! E ela: Oxi, eu tô aqui cheia de peso, eu vou correr nada! Pegamos o barco e fomos ao som de duas criaturas com um violão que cantavam canções sobre "ervas que faziam bem". Passamos por lugares que eram pressagio do que nos esperava nesse lugar.



Chegamos a Barra Grande. Depois de atravessar o cais parei e me pergunte: Aonde será que fica a pousada??? Tinha um mapinha da cidade logo depois do cais, olhei ele, associei ao meu GPS interno, molhei a ponto do dedo na boca apontei para cima pra calcular a velocidade do vento, e depois disso tudo segui em frente e procurei a segunda rua a direita, a qual eu deveria andar uns 200 metros até chegar na pousada. Essas indicações eu vi no site da pousada.



Fomos seguindo pelas ruas e Cris como sempre reclamando porque eu não queria dar o braço a torcer e parar para perguntar. E ela falando: E se não for por aqui, e se for longe, e se agente já passou, para em algum lugar pra perguntar! Mas só pra varia eu estava certo, e lá estava a Pousada Meu Sossego, bem aonde eu achava que era. Quem nos recebeu foi Dona Aline. Foi ela quem nos levou ao nosso pequeno e aconchegante chalé de Nº 20.







A idéia era aproveitar a tarde para pegar uma praia, mas depois de comer mais um pouco de minha receita maravilhosa de patê de atum com Nescau. Mas depois desarrumar as mochilas, e rodar a cidade pra ver o que tinha nela acabamos voltando para a pousada ficando ali mesmo descansando da viagem.




À noite fomos comer algo com mais sustância e acabamos parando no Nicius Creperia-Restaurante o qual eu comi um crepe com queijo, calabre, ovo, presunto, e não sei o que mais lá com molho vermelho, era estilo pizza portuguesa. Caso alguém vá lá o número era o 122. Putz, mas tava uma delicia de enxer a barriga e os olhos. Era gigante mesmo, quase um almoço! Saciado voltamos para a pousada.





Infelizmente a pousada não tinha acesso à internet, nem meu celular da Tim funcionava para quebrar um galho, só Claro e Vivo. E nem em todos os lugares esses funcionavam. As ligações que fizemos foram todas em telefones públicas na praça com um cartão telefônico que compramos na farmácia. Já na pousada dormimos um sono merecido para encarar o próximo dia.