Boipeba - 3º dia

3º dia em Boipeba, e o dia amanheceu com um sol que dava gosto. Mas como eu já estava acostumado com as pegadinhas de São Pedro nem me empolguei muito. Então fui tirar umas fotos da fauna e flora da pousada enquanto Cris terminava de se embelezar para tomarmos café ao lado do fiel tóto da pousada.





Tínhamos acertado com um barco para fazer um passeio para as piscinas naturais e Moreré, já que nem de longe eu queria saber de dar aquela paletada novamente. Enquanto saboreávamos o café da manhã o “marinheiro” chegou e disse que não seria possível ir às piscinas porque a maré estava muito alta e o tempo estava meio fechado. Meio fechado era apelido. Ô lugarzinho para mudar o tempo num estalar de dedos!!! Já que Moreré não ia rolar, decidimos ir para o final da praia da Boca da Barra. Lá a praia era mais bonita e mais sossegada. Chegamos lá e o tempo não havia melhorado muito, mas a praia estava um paraíso, sem um pé de gente por perto.

O mar estava mais tranqüilo que mosquito em perna de tetraplégico. Então ficamos ali discutindo sobre a crise alimentícia no EUA, a baixa do dólar, a influência da China nas importações do país. Todos os assuntos pertinentes ao momento.



Eu tinha comprado um bumerangue antes de viajar. Levei para Boipeba e fui inaugurar naquele dia. Eu pensei que era mais fácil de jogar, ou então o meu veio quebrado porque o bicho insistia em não voltar quando eu jogava. Depois que eu comprei pesquisei no Google e vi uns vídeos no Youtube de como arremessar justamente para já chegar crack na praia, mas não foi bem assim. Segui todas as a instruções: de frente para o vento, virava 45º, bumerangue reto, inclinado 10º , arremessava, e nada. Ele ia, ia, ia,e acabava fondo! Caia lá no meio da areia olhando para minha cara sem voltar, e eu com a cara de abestalhando esperando. Joguei uma trocentas vezes e nada de acertar o modo de voltar. Consegui acertar até Cris, mas voltar pra minha mão que é bom nada. Resultado, bumerangue é muito chato, prefiro o meu Frisbe, esse sim é bem legal de se jogar.




Desistir de brincar (se bem que ficar estressado não é brincadeira) e fui tomar um banho no mar. Preparei-me psicologicamente, já que a água deveria estar um gelo, e cai no mar. Não estava tão ruim quanto eu pensei, mas decidi ficar na areia mesmo que era mais quentinho. Ficamos ali nos divertindo, e depois fomos andar pela praia.


As praias daqui são interessantes, andando alguns metros elas mudam totalmente. Só andando pela praia da Boca da Barra ela muda de uma praia com água escura, para clara, praia com areia escura, areia clara, areia com cascalho, pedra, tudo isso em alguns metros de praia. Se você enjoar de uma, é só andar um pouquinho que ta em outra com estilo diferente.






Voltamos para a pousada, tomamos um banho e fomos em busca do almoço. Paramos na Pousada e Restaurante Caminho das Pedras (os estabelecimentos aqui nunca são uma coisa só). O lugar, só para variar, estava vazio. O cardápio era bem variado e com bons preços. Eu queria comer um “Ainpim frito”, mas não tinha. :D
Pedimos uma moqueca de camarão para duas pessoas. Assim por se dizer, todos os pratos aqui são para duas pessoas. Mas eu acho que a cozinheira dosou errado o camarão por dava para três pessoas tranqüilamente. Pense numa moqueca grande. Eu e Cris enchemos o prato e ainda tinha camarão para comer.




Depois de comidos(e lá ele), fomos dar uma volta e não é que encontramos o Erique (o da direita) novamente? Ele mesmo, o nosso guia 0800. Mas dessa vez eu dei uma grana para ele e demos um rolé na cidade. Compramos o bilhete da lancha para retornarmos no dia seguinte e seguimos para a pousada onde assistir um filme no notebook.




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